Uma participante na marcha que hoje reuniu duas centenas de manifestantes na Avenida da Liberdade pela verdadeira democracia, movimento que fez a acampada no Rossio e que destaca nas suas exigências a luta contra a precariedade no emprego, explicava o seu drama:
Está no fim da licenciatura e é certo que se arranjar emprego em Portugal será certamente um emprego precário. Por isso só lhe resta uma solução: emigrar.
A questão que se põe é emigrar para onde? É que a grande maioria dos nossos jovens que emigram estão a partir para países em que os empregos são "precários", no sentido que a palavra tem para a esquerda e para os sindicatos - trabalho não protegido por um contrato permanente do qual só se possa ser despedido por processo disciplinar ou despedimento colectivo.
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