O PSD parece apostar na narrativa dos esqueletos no armário. Essa narrativa para ser consistente tem de ser reforçada com exemplos concretos. Os recentes ajustes da déficite de 2010 não foram reinterpretados pelo PSD e pelo CDS de maneira persuasiva.
Sócrates tem conseguido vender uma ideia difícil de vender: o agravamento do déficite não ocorreu, tratando-se apenas de uma operação contabilística da UE sem relação com a despesa do governo. 6,8 ou 9,1 são exactamente a mesma coisa.
A oposição não consegue explicar o óbvio:
1º a diferença entre 6,8 e 9,1 é devastadora para a nossa capacidade negocial com o FMI / UE; 2º essa diferença corresponde a dinheiro efectivamente gasto, esse dinheiro veio do estrangeiro agravando a dívida e o suposto método contabilístico anterior escondia esse esqueleto e é por isso mesmo que a UE mudou de método.
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