terça-feira, 21 de junho de 2011

Dois erros de Nobre e um de João Miranda

Não gosto de Fernando Nobre, valendo isso o que vale pois não o conheço pessoalmente. Não gosto da sua imagem televisiva. Transmite uma imagem de arrogância e autocontentamento.

Tenho admiração pela sua carreira de fazedor e tenho admiração pela pedrada no charco que deu ao recusar o convite do PS e aceitar o do PSD.

Acho de domina mal o politiquês e não é certo que o seu pensamento seja suficientemente estruturado.

É de esquerda e ajudou a evitar que colasse a Passos Coelho a imagem de ultra seja do que for, tornando claro que se pode ser liberal sem "defender só os ricos". Ajudou a derrotar Sócrates. O PS sabe disso.

Dito isto esclareçamos o título:

João Miranda cometeu um erro: pensa que o pensamento por clichês não existe entre os liberais. Os ataques descabelados a Nobre provam que está enganado.

Os dois erros de Nobre, que alienaram o PS resumem-se nas duas palavras mais politicamente incorretas da década que passou:

Catalina Pestana.

Ele foi buscar Catalina Pestana durante a campanha presidencial e isso não há PS que possa aceitar. António Costa sabe-o  muito bem e nunca devia ter sugerido que se votasse no Nobre em nome de qualquer razão de estado.

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