Apesar de me focar principalmente no futuro e de me interessar melhorar o que pode ser melhorado - o dia de amanhã - reconheço que em inúmeras situações o castigo é reparador. Não me motiva mas há momentos em que sem essa lição nada do que façamos é autentico.
Portugal vive hoje um momento desses.
Mais, muito mais importante do que decidir quem vai aplicar o programa de governo de António Borges e ass. é explicar aos nossos políticos que quando há crime há castigo.
Castigar fortemente Sócrates, cúmplices e branqueadores é o que de melhor podemos fazer para influenciar actuação dos futuros governantes.
É mesmo a única forma de dizer: não, não chegou a hora dos vossos amigos. Não, não esqueceremos se trocarem o interesse público pelas vossas agendas pessoais. Não, não há ilusionismo que funcione quando o que é demais é demais.
Um bom resultado de Sócrates, mesmo com uma maioria PSD-CDS, grava a lição contrária: podemos fartar, comer e beber o que não é nosso que quando chegar a hora da verdade a nossa imprensa e o nosso poder vai domesticar o rebanho e dizer-lhes onde, no boletim de voto, devem inscrever que o país é nosso.
Podem até votar num dos outros 14 ou 15 partidos que pululam mas votem para castigar quem abandonou o país à sua sorte para tratar da sorte própria.
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