domingo, 29 de maio de 2011

A necessidade de diversificar os media

Em Portugal quer a imprensa escrita quer os media audio-visuais são dominados pelo conservadorismo de centro-esquerda que impõe o que é politicamente correcto. A linguagem, os factos e temas escolhidos, os termos do debate, os interesses fácticos infelizmente dependentes do orçamento de Estado, o esboço apenas da especialização, fazem da informação portuguesa uma aliada da cultura política que o PS representa.

O programa televisivo Prós e Contra é um exemplo típico: fora do período eleitoral em que se compete por votos e portanto têm de se criar divergências, muitas vezes menores e artificiais, o programa mais se podia chamar de prós e prós. Durante a Guerra do Iraque, para dar um exemplo de um episódio em que era fácil encontrar opiniões antagónicas, quando se queria um debate sobre a guerra se convidavam pessoas de direita que eram CONTRA a intervenção para debater com pessoas de esquerda que eram CONTRA a intervenção!

Apesar destes media representarem sem dúvida um  posicionamento representativo e em boa parte "mainstream" não representam todo o espectro politico-cultural do país.

É por isso urgente que se criem meios de comunicação abertos a outra mundivisão que não a socialista / socialdemicrtatica.

Quem está disposto a dar esse passo?

sábado, 28 de maio de 2011

Sondagem unipessoal 28-05-2011

PSD 36%
PS 31%%
CDS 13%
CDU 8%
BE 7%
Outros e Brancos 5%

Aceitam-se apostas na caixa de comentários.
Sempre gostaria de ver se as empresas de sondagens apostavam um cêntimo nas suas próprias sondagens.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Almeida Santos e o Beijo de Judas

Se não aconteceu...

Almeida Santos, a mando do Pai Soares deu o Beijo de Judas a Sócrates com o elogio do patriota. Como disse atrás marcou-o para morrer.

Agora o filho é chamado para "damage control", tentando acordar velhas solidariedades do tempo da cabala do PS contra a Justiça nos tempos mortais do caso Casa Pia, e tentando que certa gente acorde para uma ameaça diferente da ameaça que os devoradores do orçamento do estado sentem com a perda de Sócrates.

Julgo que não irá a tempo nem tem para tal talento.

Soares, o Pai, marcou Sócrates para morrer. Está marcado.

Mas há um pequeno problema : Sócrates. Pinto da Costa sentiu esse problema quando Mourinho foi treinador do Porto. Se bem que no caso de Mourinho este fosse tecnicamente  de uma competência excepcional e Sócrates seja incompetente e se bem que Mourinho não fosse claramente Portista e Sócrates pareça ferrenho, há semelhanças.

Os Aliados - com os dos dois pólos tradicionais do PS (os moderados Soaristas e a esquerda Sampaísta) - não podem ter a certeza de conseguir vencer o Eixo Sócrates - Polvo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Fernando Nobre

Qual o papel de Fernando Nobre e qual o papel das IPSS?

Fernando Nobre serviu, até por ser desajeitado, para impedir que o PS colasse ao PSD a imagem de radicais de direita  e impede que o CDS colha sózinho frutos na imensa rede de IPSSs que se estende pelo país.

Os tais 600.000 votos são de gente muito diversa mas entre eles não é difícil imaginar que estejam dezenas de milhar de votantes PS que nem são da ala esquerda nem suportam Sócrates, o falso.

Ora esses são exactamente os votantes transferíveis para o PSD - pessoas que ou votam PS ou se abstêm e em relação aos quais Nobre pode ser um mini PRD, transferindo-os para o PSD.

Sócrates: depois do país, o PS

Depois de se agarrar furiosamente ao poder no país o que fará Sócrates para manter influência e proteger o que quer que queira proteger e nós ainda não descortinámos.

Vai agarrar-se qual lapa ao poder no PS. Não se demitirá facilmente. Para proteger os seus interesses e os dos seus vai fazer ao Partido Socialista o que fez ao país: dar-lhe o abraço da anaconda, o abraço mortal da giboia.

Sócrates não vai largar o PS e quando o largar não vai sobrar PS. Mário Soares sabe disso.

Se este homem tiver mais de 29,5% dos votos, se puder dizer que teve 30%, mais do que o PSOE aqui ao lado, Sócrates não sai.

Não basta portanto aos socialistas brindarem à derrota de Sócrates - é vital para que o PS se possa livrar do Falso que o PS tenha menos de 29,5%.

PSD a subir; CDS forte.

O pânico ameaça instalar-se nas hostes de Sócrates, o Falso.
Muitos socialistas abrem garrafas de champanhe.

O ciclo que finda é o mais grave exemplo de destruição económica desnecessária do país.

Em Portugal não houve crise na banca como em Inglaterra, na Islândia ou na Irlanda.

Em Portugal, como na Grécia, uma elite egocêntrica e patológicamente mentirosa devorou o orçamento de estado durante seis anos e vendeu o pais para salvar a pele nos últimos dois anos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Medicina

Iniciámos postagens na página "Medicina". O blog está assim a funcionar com três páginas activas: Política, Sociedade e Medicina.

A Experiência de Abrantes

Abrantes parece ser uma personagem colectiva em que ao contrário do que acontecia com Pessoa e muitos escritores e comentaristas, a mesma personagem é partilhada por diversos autores. Para usar a terminologia netiana, em vez de a um bloguer corresponderem vários nicks, a um nick correspondem vários bloguers.

Perde-se a coneção de autenticidade mínima, mesmo onírica, entre autor e voz pois se todos sabemos que um autor pode ter várias vozes já é impossível vários autores terem a mesma voz.

Mas esse não é o problema de Abrantes. O problema de Abrantes está ligado a esse aspecto patológico de personalidade múltipla porque se concentram nessa voz não apenas o disfarce da turba mascarada de homem mas, muito mais, o disfarce de meios eventualmente ilegítimos que profissionalmente se dedicam à busca de informação para destruir pessoas singulares ou colectivas. São essas questões dos meios e do anonimato que tornam diferente a ameaça que Abrantes impõe à liberdade e à privacidade. 
Abrantes tem os meios de uma polícia e a motivação de perseguir ideias como quem persegue malfeitorias. Mas Abrantes faz ainda outra coisa: mistura alhos com bugalhos para fazer mal a ambos.

No Ocidente achamos que aos alhos o que é dos alhos e aos bugalhos o que é dos bugalhos.

Este post no Albergue Espanhol foi mal recebido em vários quadrantes por motivos de identificação partidária. Mas também por razões de principio: presumir que o trabalho de um jornalista é mera correia de transmissão dos interesses do partido a que pertence a filha é mau e obriga-nos a pedir prova dessa intenção (o que é geralmente impossível e neste caso eventualmente falso), publicar relações de parentesco com a mera intenção de diminuir uma pessoa pelas acções, imagem ou ideias de outra, é mau e usar essas estratégias para servir interesses de um grupo é mau.

Sem querer fazer equivaler o referido post à Câmara C, não confundindo infelicidade que qualquer um pode ter com o que a CC é, a verdade é que continua muita gente de sobreaviso em relação aos sinais de que os boys do PSD dêem agora que têm pouco poder, para que se antecipe o que farão amanhã com o estado à sua disposição. 

A experiencia de Abrantes não pode ser repetida nos próximos 4 anos. O Ovo da Serpente, agora a arrefecer, não deve ser incubado de novo mesmo que a incubadora seja laranja.

Portas precisa de um novo trunfo

Depois da retoma de energia na campanha de Passos Coelho, Paulo Portas precisa de um trunfo para ser relevante.

Não é certo que perdida a capacidade de assustar os eleitores com Pedro Passos Coelho, Sócrates, perdidos muitos votos úteis, não decida virar à esquerda combatendo o BE no seu território.

Para isso precisa de outdoors e deixará de poupar Portas. Sócrates e a imprensa socratina. Libertos da obrigação de poupar Portas e juntando ao agradável o útil de agradar ao futuro primeiro ministro, Passos, a imprensa pode tornar-se num espinho contra o PP.

Que trunfo?

Uma declaração de Freitas a favor de Portas seria ouro sobre azul. Está totalmente dependente de Freitas que também deve estar a ser assediado pelo PSD.

Uma viragem à esquerda, por exemplo um ataque sustido à decisão do Banco de Portugal a favor dos bancos no empréstimo à habitação, assumindo Portas o compromisso de impedir a liberalização unilateral desses spreads teria um enorme público alvo. Uma decisão a favor da protecção dos fiadores - figura jurídica que marca a usura dos bancos pois não é parte interessada no negócio - teria um efeito complementar.

A desistência de um ou dois pequenos partidos a favor do CDS com a criação de uma mini-AD em torno do CDS seria também ouro sobre azul, apesar do risco envolvido. O MEP e o MPT seriam bons alvos. Parece difícil. Um apoio de Roberto Carneiro seria uma alternativa.

domingo, 22 de maio de 2011

Revolução e Imitação da revolução

A internet está a facilitar as revoluções mas não apenas.

Está também a facilitar as imitações.

Era bom que o 5 dias atentasse nisso.

sábado, 21 de maio de 2011

Primeira República

Ultimamente tem sido referido o espectro da Primeira República como atracção fatal da nossa democracia.

Um leitor, sob o Nick Skeptikos, comentou "Gostei (do debate Passos-Sócrtaes) e PPC surpreendeu-me pela positiva e pela 2ª vez. Na 1ª surpreendeu-me o seu programa. Terá o meu voto, sem sombra de dúvida!".


Respondi na caixa de comentários "Ainda não decidi o meu voto entre o PSD, o PP ou o MEP.
Mas Pedro Passos Coelho surpreendeu-me também nos dois temas que referiu.
Além disso passa uma imagem de autenticidade e genuinidade que verdadeiras ou não me surpreenderam. Aí compete com outra figura igualmente interessante do PSD - Paulo Rangel."

Será que está a surgir uma nova geração menos ressabiada que está a divergir da atracção fatal pela "Primeira República"? Como vai interagir essa "geração", se é que existe, com as máquinas de assalto ao orçamento que dão pelos nomes de PS, PSD (e em menor escala o CDS PP)?

Diversificação

Este blogue irá diversificar lentamente os seus conteúdos no futuro.

As cinco páginas temáticas que aparecem de Sociedade a Ciência ainda NÃO estão funcionantes, apesar de termos já alguns novos colaboradores na calha para lhes dar conteúdo. Algum do conteúdo anterior do Blogue será passado para a página Sociedade.

Avisaremos aqui e no Editorial quando as coisas começarem a funcionar.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fim de um ciclo - fim do Abrantes?

O Câmara Cooperativa, o Abrantes, figura colectiva sobre a qual há fortes suspeitas de corresponder á intervenção organizada de meios estatais, vai esvaziar-se como um balão, perdido o acesso aos meios que todos nós pagamos?

O ovo da serpente morrerá antes de conseguir sobreviver à luz do dia.

Debate Passos- Sócrates

Passos com imagem forte, genuína.

Sócrates cheio de matreirisses, afobado, à defesa.

Vitória inesperada de Passos com grande vantagem.

Maioria Submersa

As sondagens que revelam que Sócrates, o Falso, está empatado ou mesmo em maioria relativa não devem ter sido feitas no meu bairro. Ou melhor nos meus bairros - onde vivo, onde estudo, onde trabalho, onde circulo.

Onde estão os apoiantes do Falso?

À excepção dos apoiantes profissionais que se deslocam de autocarro para encher salas e aparecer na TV, onde está essa gente que não vê em lado nenhum em grande número?

Talvez se trate de uma maioria silenciosa, o que se estranha pois a esquerda, principalmente quando coloniza extensamente os media, costuma ouvir-se bem alto.

Talvez seja gente acantonada a grupos sociais menos esclarecidos onde até os gatos abrem os olhos mais tarde.

Talvez seja gente submersa. Gente que se envergonha de dizer que é Socrática, como até à pouco tempo se tinha vergonha de se dizer que se era do CDS PP ou que se acreditava em Deus.

Esperemos que o Falso nos faça o favor de submergir dia 5, recolhendo junto aos seus e deixando em paz a população que traiu.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Debate Sócrates Jerónimo (escrito logo após o debate mas não publicado por erro informático)

Sócrates cheio de trejeitos faciais a soar a falsete. Emoções fingidas treinadas e re-treinadas mas agora demasiado requentadas.

Um desastre em termos de imagem que faz lembrar um comercial intrujão.

Em colapso.

Jerónimo melhor que Louçã a vender a ideia de que virá o dia em que teremos de renegociar a dívida.

Debate Sócrates Louçã (escrito logo após o debate mas não publicado por erro informático)

Sócrates à defesa a maior parte do tempo mas Louçã com dificuldade em vender a sua mensagem.


Louçã conseguiu, como Portas, descompor Sócrates. Não conseguiu vender-se a si próprio e não conseguiu desfazer a sensação de inevitabilidade em relação ao memorando.


A incapacidade de Sócrates responder sobre o que vai fazer não chega para proteger Louçã. Defende isso sim Passos, tornando este mais previsível que Sócrates.


Sócrates começa a ser confrontado com uma pergunta de difícil resposta e que coloco em maiúsculas pois deve ser repetida. Devíamos 80 biliões e agora devemos 170.


PARA ONDE FOI O DINHEIRO?

Um militante socialista que não vota Sócrates.

(via corta-fitas)

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=484969

Espero que apesar de tudo este militante do PS não decida votar PCP.

Obrigar-me-ia a retirá-lo da minha série "Democraticidade, Integridade e Coragem" pois votar PCP não se coaduna com a primeira característica nomeada.

Foi aliás pelo seu recente apoio ao PCP que não incluí Nuno Grande.

38.550

PIB per capita da Irlanda em 2010 (já ajustado ao custo de vida PPP) : 38.550 USD
PIB per capita de Portugal em 2010 (mesmos critérios): 23.230 USD

Isto em 2010 porque em 2011 a Irlanda já vai crescer e Portugal está em recessão.

Economia e Finanças não são exactamente a mesma coisa.

Acusações com putativos factos a que alguém tem de responder

A ser verdade metade do que é dito, é grave

http://arrastao.org/2258357.html

Cavaco e o novo Governo

Sócrates diz que caso ele seja o mais votado, tem de ser ele a ir para o governo mesmo que o PSD e o CDS tenham em conjunto maioria.

Diz que é uma questão de tradição.

Mais um argumento para criar uma nova tradição: o PSD e o CDS devem parar ataques mútuos e fazer já uma declaração de aliança pós-eleitoral.

Eu chamava-lhe AD para não existirem dúvidas.

Síntese entre coragem e comunicação eficaz

O que deveria ter dito Passos?

1º que o PSD é o partido dos que almejam subir na vida e dos que almejam que os seus filhos e netos subam na vida.
2º que o PS é o partido do facilitismo e da manipulação estatística.
3º dar como exemplo as Novas Oportunidades, um programa que em vez de dar às pessoas uma segunda oportunidade reconhecendo competências e complementando-as com novas competências permitindo certificar o resultado final se limitou muitas vezes a certificar as pessoas sem dar competências.
4º que ao fazê-lo Sócrates quis como sempre melhorar as estatísticas sem melhorar o país e que essa falsificação defrauda quem merece uma segunda oportunidade e desvaloriza a certificação feita pelas Novas Oportunidades.
5º que as Novas Oportunidades foram mais uma oportunidade perdida pelo PS

VERSÃO 2 - Erro de Passos

Ao criticar as novas oportunidades, acusando-as de facilitismo por se limitarem a certificar a ignorancia em vez de darem formação adaptada às competências necessárias a um adulto com um percurso de progressão laboral no mundo real e, DEPOIS, certificarem o resultado final Passos Coelho corre um risco e revela um mau controlo do discurso político.

O risco é que esse programa deu equivalência a formação académica a muitos, muitos milhares de portugueses que se podem sentir diminuídos e ofendidos pelo comentário. Para além de que a falsidade socrática vai, como sempre, pôr palavras e intenções na boca de Passos tentando transformar a defesa de uma segunda oportunidade de qualidade num ataque à promoção das pessoas.

Como em política o que parece é, este mau controlo discursivo tem duas consequências:

1º Torna-se num ataque efectivo às pessoas que foram certificadas pois estas certificações ficam diminuídas aos olhos da comunidade e dos empregadores.

2º Abre o flanco a Sócrates, o Falso, aos seus cúmplices e branqueadores.

Versão 1 - Coragem de Passos

Ao criticar as novas oportunidades, acusando-as de facilitismo por se limitarem a certificar a ignorancia em vez de darem formação adaptada às competências necessárias a um adulto com um percurso de progressão laboral no mundo real e, DEPOIS, certificarem o resultado final Passos Coelho corre um risco e revela coragem.

O risco é que esse programa deu equivalência a formação académica a muitos, muitos milhares de portugueses que se podem sentir diminuídos e ofendidos pelo comentário. Para além de que a falsidade socrática vai, como sempre, pôr palavras e intenções na boca de Passos tentando transformar a defesa de uma segunda oportunidade de qualidade num ataque à promoção das pessoas.

Teoria da conspiração caseira

Eis uma das raras teorias da conspiração em que é legítimo acreditar-se:

Sócrates não quis que se traduzisse o memorando de uma lingua estrangeira para português para dificultar a sua leitura generalizada por jornais locais, blogues, rádios, movimentos sociais, etc, etc.

Trata-se de uma "damage control strategy". Se fosse um governo AD 36% acreditariam nesta linda teoria.

Enfim ... é do que me consigo lembrar a estas horas (infelizmente deve ter sido só incompetência e servilismo).

http://aventar.eu/2011/05/16/socrates-julga-que-o-mdf-traduziu-o-memorando/

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estado pequeno e forte.


Sócrates deve evitar viajar para os States.
Nunca se sabe se aparece de cabelo prateado, fato Armani e algemas Rolex.
(foto via Portugal Contemporâneo)

domingo, 15 de maio de 2011

A nova prostituição. Face indizível da bancarrota

"As técnicas da Associação O Ninho aperceberam-se a partir de 2009 que começavam a aparecer nas ruas de Lisboa novas mulheres". 


2009, antes do PEC; antes da crise política.


São "mulheres recorrem à prostituição para conseguir sustentar os filhos"
"As mulheres estão desesperadas. Aqui há uns anos pediam ajuda à família, mas hoje nem a família pode ajudar», sublinhou Inês Fontinha, lembrando que estas mulheres vivem entre o medo de ter como cliente um vizinho do bairro ou de serem rejeitadas por um filho que descobre o que andam a fazer."


Lido no Sol hoje.

Á atenção dos Branqueadores do Falso.

Sócrates versus Figueiredo

O antigo presidente brasileiro Figueiredo teve um problema grave durante a transição para a democracia no Brasil. Acusado de ser responsável por múltiplos males do gigante sul americano era particularmente impopular. Fosse onde fosse juntavam-se expontaneamente pessoas que o verberavam e vaiavam. A coisa era de tal forma expontânea e generalizada que ficou virtualmente prisioneiro do seu palácio.

Punha um pé na rua e minutos depois era uma correria de populares a ver quem mais perto dele chegava para descarregar todo o fel de um povo ofendido.

Figueiredo não podia sair à rua.

Sócrates é um caso bem diferente. Destruiu o seu país numa escala não vista.  É causa de sofrimento e imprevisibilidade na vida de milhões de pessoas.  Centenas de milhar de famílias viram o desemprego bater-lhes à porta. Restrições foram impostas aos seus filhos e aos avós dos seus filhos. Casais separaram-se nas guerras que sempre surgem quando o dinheiro falta e as pessoas se incendeiam para saber de quem é a culpa. Que poderiam ter feito de diferente? Raramente olham para a televisão e apontam o dedo ao Falso imputando-lhe a razão da sua desgraça.

Crianças comem só uma vez por dia e as suas mães ficam com o coração partido quando as mandam para a cama com uma sopa no estômago. Perguntam-se se mereciam o que lhes aconteceu e atribuem culpas a este e àquele. Raramente olham para a televisão e sentem que foi o Falso quem afundou a vida colectiva do país e tirou aos seus filhos o direito a uma refeição quente.

Dezenas de milhar de jovens licenciados meteram-se num avião ou num autocarro e emigraram. Eles e outros profissionais menos jovens. Deixam para trás as suas famílias que muitas vezes nunca recuperarão e que baixam os braços por esta volta inesperada do destino que as deixa sós. Poucas vezes olharam o verdugo, o Falso e souberam no seu coração que quem os deportou foi ele.

Doentes reumáticos, doentes com arritmias, asmáticos, insuficientes cardíacos, deprimidos, etc, abandonam a medicação que não podem pagar e vêem voltar a incapacidade e a doença, fragilizados e impotentes. Quantos se viraram para o demagogo e quiseram que este lhes dissesse que ganhou ele com a sua miséria física e moral?

Por isso Sócrates passeia-se em campanha sem risco. Os carneiros mansos, domesticados e impotentes, obtusos e vergados, até se voluntarizam, se necessário for, para agitar a bandeirinha rosa se lhe puserem uma nas mãos. 

Sócrates pode sair à rua. Onde está o povo que já teremos sido?

sábado, 14 de maio de 2011

Gestão de expectativas

As expectativas em relação a Passos foram de tal modo diminuídas que a campanha eleitoral do PSD vai ser uma agradável surpresa.

Debate Portas - Passos

Vi o debate em diferido.

Muito já foi dito sobre o debate. Num certo sentido Portas ganhou o debate: o sentido da troca de argumentos, do diz / contradiz.

No sentido que as sondagens medem Portas ganhou o debate.

No sentido que as eleições de 5 de Junho não é claro que tenha sido assim.

Passos é essencialmente desconhecido. Está a construir uma imagem Essa imagem vale tanto como as propostas que faz.

Na luta da explicação das propostas Passos perdeu. Na luta da imagem ganhou.

Passos passa uma imagem de frescura inesperada para quem não faz nada mais que política desde sempre. Passos parece genuíno mesmo quando faz pequenos acertos na sua opinião, parece franco e simples, parece bem intencionado e focado no interesse geral, parece uma boa pessoa.

Passos tem uma linguagem que se desvia um pouco do politiquês clássico.

Louçã, curiosamente, fez também uma evolução na sua linguagem televisiva.

Não é claro que para qualquer dos dois 5 de Junho venha a tempo para a diferença se sentir em termos eleitorais. Mas as coisas estão mais abertas, mais imprevisíveis.

Recessão

Durante a discussão do orçamento de estado o PS sempre recusou um cenário de recessão para 2011.

Enganou-se e estamos em recessão técnica. Cada facto novo contradiz uma previsão ou um compromisso de Sócrates.

Ninguém pergunta ao Eng. Sócrates que credibilidade tinha um orçamento desenhado para crescimento num ambiente de recessão e, consequentemente, a inevitável necessidade de aumentar o déficite esperado para 2011 como o PSD propôs e a troika confirmou?

Ninguém pergunta se foi por causa da reprovação do PEC em Abril que de Janeiro a Março estávamos já em recessão?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Será que Francisco Assis pode ser visto como polticamente inimputável?

Políticos de baixa estirpe como Sócrates têm de existir por motivos de natureza estatística. Há gente dessa em todas as actividades. Porque não haveria de se observar o mesmo na política?

Essa é uma não questão. 

Pode até um ser dessa extracção chegar alto. Incompetente, demagogo, mentiroso, vingativo, de linguagem ordinária e honestidade duvidosa.  E vejam nestas virgulas não qualquer significado disjuntivo pois Sócrates é tudo isso ao mesmo tempo.

Contudo quando isso acontece, quando se aproximam do topo o escrutínio de que são alvo é-lhe fatal.

Não era esse o destino guardado para Sócrates. 

A crise mundial foi a nossa sorte. Há que assumi-lo. Não fora a crise e ver-nos-iamos destruídos não com 170 mil milhões de euros de dívida mas com 250. Seria não péssimo, não doloroso mas devastador. Medina Carreira vinha dizendo-o há anos. Estimava o colapso para 2015.

Sócrates por sorte nossa foi varado pela crise.

A crise contra a qual bateu o Falso está a ser um teste de stress para a máquina que o suporta. É uma máquina com actores de diverso tipo. Destes os mais deletérios e difíceis de aceitar na minha opinião pessoal são os branqueadores.

Os branqueadores são gente pessoalmente inatacável, mas que estão dispostos a defender, emprestando a sua credibilidade pessoal e  a sua destreza, políticos tão malignos como Sócrates.

Há quem pense que por serem pessoalmente sérios, inteligentes e capazes, devem ser poupados. É a tese de Relvas. Costa, Assis e Seguro (este não exactamente do mesmo campeonato mas também mais independente) seriam gente politicamente com futuro.

Que esta gente tenha futuro é um sinal do nosso mal mais intestino: a excessiva desvalorização da verdade por motivos de conveniência social.

Todos os povos têm uma dose de acídia e o que os distingue é a dose mas principalmente em relação a quê. Em Portugal é em relação à verdade.

Assis e Costa sabem bem estão do lado da falsidade quando defendem Sócrates. Não são socialistas, correlegionários, leais amigos, defensores de uma qualquer razão de estado.

São branqueadores. São imputáveis.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A europa da nossa desconfiança II

Ao estabelecer o precedente dos 3,25% o FMI dá-nos um argumento para exigir à europa, após o 5 de Junho, a descida dos juros para esse nível.

Depois de se ter obtido essa vitória devemos bater à porta de alguns credores, escolhidos a dedo, e renegociar os juros.

Caso a europa recuse renegociar os juros devemos fazer ao contrário: renegociar com alguns credores, nomeadamente franceses e alemães. Credores escolhidos de forma a que os mercados se apercebam de critérios que sejam suficientemente claros para não contaminar o grosso dos empréstimos e o grosso dos credores.

Uma coisa é certa: a >5,5% ou mais é impossível pagar. No fundo a europa está a transferir recursos das nossas familias para credores alemães.

O exemplo, simplificando, é o seguinte:

Um banco alemão emprestou-nos 7 mil milhões a 3,8% há 5 anos. Essa dívida atingiu a maturidade. O BCE / UE emprestam-nos a 5, 7 % 7 mil milhões e esse dinheiro vai direitinho ao tal banco alemão. a diferença de 3,8 para 5,7 é pago pelas nossas famílias e empresas.

Lamento mas não vai dar. Portugal e a Irlanda deviam renegociar juntos. O caso da Grécia tem de estar dependente da confirmação de uma nova política de seriedade por parte desse país.

Nada tem tanto sucesso como o sucesso

Se se confirmar a subida nas sondagens Passos passa de besta a bestial.

Nessa altura saca do Nobre e ninguém se vai lembrar de criticar o bom doutor.

Passos bem

Passos diz sem hesitar que todos podem discutir e apresentar ideias mas que quem decide é ele.

Mais tarde Catroga, genuino como sempre, reconhece que a sua é uma opinião de economista mas que quem decide é Passos.

Sócrates descabelado esgota-se cedo de mais. Falta muito para as eleições.

Passos poupa-se. Se for dando sinais de autoridade como fez hoje pode ser mais assertivo no fim sem se desgastar.

Ainda não li todo o programa do PSD. O que li está muito bom.

Morais Sarmento tinha avisado: é um programa que impressiona.

Aguarda-se o programa do CDS.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A pergunta de Catroga

Catroga pergunta a José Gomes Ferreira na SIC noticias: se você tivesse uma empresa e alguém a levasse à falência você convidava essa pessoa para pôr a empresa de pé?

Reino Unido

Eu teria incluído o Reino Unido no gráfico. No resto concordo.

Assinalo que Portas, ao contrário do que sugerem os seus críticos não removeu apenas os países com maior variação de dívida. Excluiu também muitos outros com menor variação da dívida que nós.

O gráfico foi relevante para o debate trazendo verdade onde ela faltava.

Passos Coelho e a liderança

Passos Coelho no debate com Jerónimo cometeu aquele erro de se pôr a contabilizar quanto daria ao estado um aumento do IVA da electricidade, a titulo "académico", como se fosse professor de economia.

Hoje soubemos que Catroga diz o contrário de Passos no que toca ao escalão intermédio do IVA.

Passos não pode ser o manequim na montra do programa do PSD. Em tempo de crise ninguém vota num porta voz.

Passos tem de assumir a liderança e impor respeito nas hostes.

Tem de se apresentar como o homem do leme e não como um observador interessado.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Europa da nossa desconfiança

A Europa prepara-se para nos cobrar mais de 5,5% pelos cerca de  52 mil milhões de euros que nos vão emprestar.

É uma taxa impossível.

É usurária e nunca a poderemos pagar.

Qual é o problema da Europa, perdão, da europa connosco?

Se a europa tem um problema com o nosso povo, tal como tem com os Gregos e os Italianos do Sul, então preparemos-nos para abandonar esse projecto.

Se o problema é com o nosso governo então a europa que deixe de jogar ao gato e ao rato connosco, promovendo Sócrates, o Falso, prometendo (ou deixando que Sócrates diga que lhe prometeram) ajuda ao governo que acham incapaz.

Se a europa é apenas incapaz, incapaz ao nível continental como o nosso governo o é ao nível nacional então rediscutamos que europa queremos e decidamos se o projecto nos interessa.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Frases assassinas de Portas tramam Sócrates

"Não vou colocar nas mãos do homem que nos trouxe à bancarrota os 78 mil milhões de euros que o triunvirato nos vai entregar agora."

"O senhor vai perder as eleições porque as pessoas vão votar com os bolsos vazios e sabem que você é o responsável."

"O senhor não vive na realidade. O senhor vive na estratosfera"

Parabéns Paulo Portas

Sócrates derrotado

Cuidado com os fassistas

Tal como Sá Carneiro, Cavaco Silva e Freitas do Amaral, também com Passos Coelho o perigo não é o próprio Passos Coelho.

O perigo são os tipos que o rodeiam - os fassistas.

Daniel Oliveira já os topou e alerta toda a gente: ALERTA GERAL! Vêm aí os  FASSISTAS, a REACÇÃO, os NEO-ULTRA-MEGA-SUPER LIBERAIS!

http://arrastao.org/2251863.html

"Tenho a certezinha. Disseram-me ontem e já confirmei. Nós os bloquistas, os trotskistas, os leninistas, os comunistas mais acinzentados e outros moderados alertamos para o perigo destes extremistas"

Crime e castigo

Apesar de me focar principalmente no futuro e de me interessar melhorar o que pode ser melhorado - o dia de amanhã - reconheço que em inúmeras situações o castigo é reparador. Não me motiva mas há momentos em que sem essa lição nada do que façamos é autentico.

Portugal vive hoje um momento desses.

Mais, muito mais importante do que decidir quem vai aplicar o programa de governo de António Borges e ass. é explicar aos nossos políticos que quando há crime há castigo.

Castigar fortemente Sócrates, cúmplices e branqueadores é o que de melhor podemos fazer para influenciar actuação dos futuros governantes.

É mesmo a única forma de dizer: não, não chegou a hora dos vossos amigos. Não, não esqueceremos se trocarem o interesse público pelas vossas agendas pessoais. Não, não há ilusionismo que funcione quando o que é demais é demais.

Um bom resultado de Sócrates, mesmo com uma maioria PSD-CDS, grava a lição contrária: podemos fartar, comer e beber o que não é nosso que quando chegar a hora da verdade a nossa imprensa e o nosso  poder vai domesticar o rebanho e dizer-lhes onde, no boletim de voto, devem inscrever que o país é nosso.

Podem até votar num dos outros 14 ou 15 partidos que pululam mas votem para castigar quem abandonou o país à sua sorte para tratar da sorte própria.

Judicialização da Política

Critico a judicialização da política.

As questões que levantei sobre o mais maldito dos temas da política portuguesa não correspondem a esse padrão.

Nunca, no contexto de luta por ideias e princípios políticos, acusei adversários de serem criminosos. Nunca pedi a polícias, procuradores e juízes que fizessem o que não é possível fazer politicamente sobre problemas políticos.

Nos três posts anteriores levanto questões político-mediáticas que se mantêm mesmo que em relação a Paulo Pedroso a Justiça tenha decidido que não tinha fundamento legal o seu julgamento como agressor sexual de crianças.

A questão política é simples: numa altura em que milhões de Portugueses derramam suor e lágrimas, em que somos humilhados por estrangeiros que vêm à nossa terra tomar conta do que fazemos, o Partido Socialista está tão doente que não encontra gente mais credível junto do povo soberano, mais capaz de mobilizar vontades para defender o superior interesse nacional que figuras como Sócrates, Rodrigues e Pedroso?

A nossa "pátria muito amada" não merece mais?

domingo, 8 de maio de 2011

Tradução do Memorando concluída

Skeptikos (nick) enviou-nos o link da tradução para Português do Memorando.

"Um pequeno off topic. "Memorando da Troika" - Porque se trata afinal de um documento de enorme importância que ainda não foi disponibilizado aos portugueses em Português, aqui fica mais uma vez o serviço público de 1ª categoria disponibilizado pela blogosfera, através do blog AVENTAR: 


http://aventar.eu/2011/05/06/traducao-do-memorando-do-acordo-com-a-troika-fmi-bce-ce-concluida/



Última peça

Passos Coelho apresenta hoje o programa eleitoral do PSD.


É a última peça para o arranque da campanha. O PS já apresentou o seu programa.

O que cada um fizer daqui até 5 de Outubro não é já um qualquer diletantismo mas uma opção para o que queremos e para o que não queremos do governo do país até 2015.

Terminou com toda a razoabilidade a pré-campanha. 

Quatro anos num tempo histórico único e apesar das decisões governativas terem influencia limitada na nossa vida, essa influencia é suficiente para que para mim a pré campanha tivesse terminado em http://supraciliar.blogspot.com/2011/04/quem-assina.html

Declaração de voto

Votarei contra Sócrates, o falso.

Não preciso de encontrar um anjo impoluto, um génio acima dos homens, um profeta que me anuncie um mundo novo para dizer que o país ficará irrespirável se o falso vencer, dando um último folgo antes do desastre sem retorno, aos Sokretes que tomaram conta do país.

Preciso da higiene de retirar do poder o incompetente mor, o vendilhão.

Não peço a ninguém desculpa por isso.

Terra queimada II

O PSD e o PS são máquinas partidárias muito doentes, agências de emprego para seguidistas, escolas de artimanha para jovens, seitas da dependência do estado como modo natural de vida.

Para além disso o PS é uma máquina de branqueamento sem nome perante a mentira mais suja, de unanimismo interesseiro e em algumas áreas de proto-mafia.

O PSD e o PS são assim muito diferentes.

Um é um exemplo inorgânico e triste de falta de generosidade, de falta de idealismo, de falta de qualidade intelectual e da falta de coragem.

O outro é tudo isso debaixo da autoridade de um capo. Não de um Capo di tutti Capi pois para isso já não temos soberania.

Basta ouvir as sucessivas Quadraturas do Circulo, as passadas e as que circulam com outro nome, e contar quantos Pachecos Pereiras, Marques Mendes, Santanas Lopes, Marcelos Rebelos de Sousa, Rui Rios, Paulos Rangel, existem do lado do PS mesmo após um governo de destruição do presente e do futuro do país à dimensão de Sócrates.

Lembram-se nos tempos muito mais benignos da incompetência primo-ministrial de Santana, com que dureza reagiu Cavaco? Agora comparem isso com os suaves sinais de Soares e Sampaio 80 mil milhões de euros depois.

Sócrates, caro Pacheco Pereira, é de longe o mais perigoso incompetente e delirante político que nos governou desde o fim da I república, exequo com Vasco Gonçalves. Dir-se-á que Vasco era um totalitarista e este é social-democrata. É verdade mas não é disso que estamos a falar. Sociais democratas não faltam nos diversos partidos concorrentes. Até na CDU e no BE encontramos social-democratas. Dir-se-á que Sócrates excede em desonestidade o que Gonçalves transpirava de extremismo. É verdade e é disso que estamos a falar uma vez que o Leninismo na europa está moribundo até dentro do PC, não indo a votos dia 5.

Em pré-campanha dividir-se nos ataques ao PSD e a Sócrates é subestimar o perigo que Sócrates representa para os nossos filhos.

Terra queimada

Pacheco Pereira ofende-se com a conferência de imprensa dada por altos funcionários de Instituições Internacionais sobre Portugal, o que me parece bem; preferia que fossem políticos europeus de legitimidade apenas vagamente democrática, o que me parece mal; e atribui ao fenómeno da arregimentação extrema a tentativa de exploração das declarações desses estrangeiros.

Pacheco erra o alvo e deixa transparecer uma intenção:

Erra o alvo porque o problema que dá visibilidade e arrogância a esses estrangeiros é menos a subserviência aos estrangeiros e mais a subserviência da elite político-mediática ao Poder, no caso presente de Sócrates. O cão conhece a voz do dono e conhece a voz do dono do dono.

Erra o alvo porque a arregimentação do PSD e do CDS, normal em democracia, vai beber a fontes externas porque não há fontes internas relevantes. Os patriotas sabendo da tolerância - por vezes da venda simples - das forças politico-mediáticas para com a mentira sistemática, a falsidade maligna de Sócrates, sabem ser indispensáveis as internacionais.

Transparece uma intenção. Um malquerer em relação a Passos Coelho. 

Em plena campanha Passos vê-se alvo do falso e seus branqueadores e de vozes que ganham repercussão até por serem do PSD. Pacheco, Capucho, Marques Mendes, etc, diminuem Passos em plena pré-campanha. Serão livres. Livres da direcção de Passos mas também libertos do destino do país.

Exagerando a dimensão é como se perante as invasões Napoleónicas se acusassem os portugueses de falta de patriotismo por deixarem entrar os Ingleses. É claro que se lhes permitiu o que não se devia mas perante um incêndio criminoso será justo repartir em plena crise acusações por bombeiros e incendiários?

Para que não restem dúvidas: Pacheco e os outros em menor grau têm o direito de exprimir desprezo por Passos. E eu tenho o direito de lhes dizer o que digo.

sábado, 7 de maio de 2011

PORQUÊ FRANCISCO?

Branqueador de serviço



PORQUÊ ANTÓNIO?

Branqueador de serviço



A ilusão

Um militante do Bloco afirmava hoje que o BE estava a sofrer por se ter aliado ao PS no apoio a Manuel Alegre. Dizia que o BE só teria futuro se se aliasse ao PCP.

Essa ilusão mostra bem como a elite dirigente do BE não conhece 2/3 do seu eleitorado.

Como expliquei noutro lado a matemática da aliança BE + PC é a seguinte (de memória):

8% PCP + 10%BE = 9% BE / PCP

Ou seja, fazendo um desenho:

8 Kg de brasas + 10 Kg de alcóol a 90% = 9 Kg de brasas molhadas.

Só no âmbito de uma frente popular muito mais alargada o BE poderia somar votos com o PC. Dito de outra forma, só quando a aliança BE / PC não for definidora do que é o BE.

A terceira

A terceira dúvida é saber quantos apoiantes finlandeses tinha Estaline nas sondagens após ter lançado a miséria sobre a Finlândia?

32%?  36%?

A segunda

A segunda dúvida é saber quem é o "Estaline" que provocou a fome e pobreza portuguesas que nos faz pedir ajuda à Finlandia.

Ah ... não me digam que é aquele político o José Platão.

Mas ... havia vida durante a ditadura?

YOUTUBE - WHAT THE FINNS NEED TO KNOW ABOUT PORTUGAL

Como em muitos videos de propaganda, quem realizou este estava em bicos de pés.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.
Só fico com três dúvidas - a primeira é o video sugerir que havia vida antes da democracia (ver o minuto final do video no youtube).

Clarificar, clarificar, clarificar

http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1150454.html

(via albergue espanhol)

Democraticidade, Integridade e Coragem

Discordo de muita da gente que postei sob este título e custa-me muito entender a posição de Ana Gomes, ao ponto de hesitar em incluí-la.

Mas o seu passado serve de tal maneira bem as três palavras que não podia deixá-la de fora.

A série continuará posteriormente.

Democraticidade, Integridade e Coragem XIV

Democraticidade, Integridade e Coragem XIII

Democraticidade, Integridade e Coragem XII

Democraticidade, Integridade e Coragem XI

Democraticidade, Integridade e Coragem X

Democraticidade, Integridade e Coragem IX

Democraticidade, Integridade e Coragem VIII

Democraticidade, Integridade e Coragem VII

Democraticidade, Integridade e Coragem VI

Democraticidade, Integridade e Coragem V

Democraticidade, (Genialidade), Integridade e Coragem IV

Democraticidade, Integridade e Coragem III

Democraticidade, Integridade e Coragem II

Democraticidade, Integridade e Coragem I

O estranho caso de Angélica

Realizador: Manoel de Oliveira, 102 anos
Argumento escrito em 1952, inédito

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Debate Paulo Portas Jerónimo de Sousa

Debate civilizado com troca de ideias e projectos antagónicos.

Jerónimo transparecendo seriedade pessoal mas exibindo as fragilidades de sempre das suas propostas.

A solução que apresenta não permitia obter mais do que 7 ou 8 mil milhões de euros a curto prazo e a renegociação da dívida seria um jogo de póker: ficaríamos totalmente nas mãos dos credores, fora do euro, numa situação que facilmente podia resvalar para a miséria do default argentino com fome generalizada.

Questionado a dar um exemplo de um país em que as soluções propostas pelo PC gerassem uma sociedade livre e próspera foi incapaz.

Portas muito claro mas sem se livrar de alguns trejeitos que nos fazem sentir que ele ainda não se leva completamente a sério.

Bem no apelo aos eleitores PS e PSD.

O moderador começou mal, demasiado controlador mas depois emendou a mão.

O facto de estarem em causa poucas transferências de votos torna este debate sempre pouco competitivo.

Sócrates ainda não reagiu à intervenção externa?

As entrevistas dos membros da troika e a posição sobre o papel dos altos funcionários das instituições europeias na vida pública de países independentes por parte de Pacheco Pereira na Quadratura, poderão levar a que se Sócrates não conseguir travar essas entrevistas nos bastidores, venha a público acusar os representantes da alta finança europeia de entrar na pré campanha eleitoral de Portugal.

Aí os branqueadores do PS dirão que não é aceitável que o que a troika não conseguiu fazer nas negociações - esmagar o duríssimo Sócrates - tente fazer agora com ingerências políticas na vida interna do país.

Ou será que o animal feroz se está a conter até à aprovação do memorando por parte da UE?

Os melhores outdoors do século

O CDS decidiu em nome da crise não colocar outdoors. Perderá pouco com isso e poderá ganhar até muito.

O PSD tomou a mesma decisão. Foi um erro.

Os outdoors do PS serão os melhores do século e eles que conseguiram, dada a subserviência da imprensa, acusar o PSD de oportunismo eleitoral por este atacar a não implementação das portagens nas SCUTS pelo PS, invertendo descaradamente os valores, farão o mesmo com os outdoors.

Acusarão o PSD de demagogia barata e ataque à democracia, usar em campanha a poupança que faz em outdoors. Já os vejo a dizer que a democracia tem um preço que os democratas têm de estar dispostos a pagar.

O recente site de recrutamento de voluntários por Sócrates vai permitir colar outdoors fingindo que o seu preço é significativamente mais baixo pois são os voluntários Sócrates 2011 quem os cola.

Vai ser muito duro - principalmente se os media nacionais forem pouco influenciados pelo descrédito internacional de Sócrates, descrito cada vez mais lá fora como mentiroso - vai ser muito duro com televisões que passam acriticamente as falácias de Sócrates assistir quieto aos outdoors do PS.

E por muito duro quero dizer mesmo muito duro.

Aliança Democrática

O PSD decidiu não fazer uma "AD" com o CDS e o MEP, aliados naturais.

Há quem ache que foi um erro. Eu não tenho a mesma opinião por motivos que explicarei noutro post.

Contudo as coisas modificaram-se. A ameaça Sócrates e a natureza do Memorando permite fazer uma aliança com incidência pós eleitoral.

É possível em torno do Memorando, o PSD e o CDS apresentarem-se com uma plataforma de governo comum.

Isto não beneficiaria do método de hondt a não ser parcialmente, pois o CDS poderia desistir em favor do PSD naqueles distritos onde a possibilidade de eleger um deputado do CDS é zero e os votos do CDS poderiam dar mais um deputado ao PSD, retirado da esquerda. O MEP só concorreria em Lisboa e teria um ministro no futuro governo garantido.

Em troca o PSD teria de se comprometer a não apelar ao voto útil.

A distribuição da influencia no governo ver-se-ia após as eleições.

Ambos declarariam desde já que se tivessem em conjunto a maioria dos deputados exigiriam que o futuro Primeiro Ministro viesse não do partido mais votado mas da AD.

É óbvio que há muito a arriscar principalmente do lado do PSD. Mas isso criaria uma dinâmica muito importante nas bases, daria credibilidade a Passos Coelho e encurralaria Sócrates.

Não haveria campanha de outdoors do CDS ou do PSD mas poderiam haver outdoors publicitando o acordo até ao início da campanha eleitoral.

O voto útil dos bloquistas no PS é irreversível e pouco seria incrementado pela nova situação.

Seria um desafio e uma inovação, mas vivemos tempos de alto risco.

Credibilidade



Recolocar dia 5 de Junho nove séculos de história nas mãos do bando dos 4.


Linguagem 2

Se os jovens que fogem do país vão para nações mais livres porque não dar-lhes liberdade cá?

Liberdade para realizar os seus sonhos, os seus projectos. Para os nossos jovens já não chega a liberdade de expressão e manifestação.

Linguagem

Aquilo a que Sócrates, o Falso, chama ultra ou neoliberalismo deve ser chamado de promoção do empreendedorismo.

O termo foi usado pela troika amolecendo a imprensa.

Libertar a capacidade de empreendedorismo dos portugueses, nomeadamente dos jovens asfixiados pelo estado lento e gordo.

Zénite

As sondagens do PS aproximam-se do seu máximo.

O BE está na fase final do seu esvaziamento pois o seu discurso progrediu de uma retórica de esquerda anti-sistema e de contestação urbana, para um feixe de soluções neocomunistas que não dizem nada a 2/3 do seu eleitorado.
A aproximação formal ao PC foi o golpe fatal. Dificilmente irão a tempo de retomar a imagem de social-democratas, contestatários e anti-americanos atípicos. São crescentemente vistos como marxistas, estatístas e  recicladores de todas as teorias da conspiração.

O seu comportamento face à intervenção do FMI / UE revelou a sua incapacidade de influenciar o curso dos acontecimentos nos próximos 2 (talvez três) anos. Tornados irrelevantes e sem a constituição insular e a estrutura sáurica do PC, ou seja, sensíveis ao mundo serão reduzidos a um grupúsculo de radicais sem energia para viverem em contraciclo.

Sócrates continuará a tentar assustar as pessoas contra Passos poupando transitoriamente Portas (que agradece), repetindo a cassete anti-neoliberal.

Acontece que o memorando matou Sócrates. O memorando pouco se afasta do programa do PSD, e até do CDS, e depois de desdramatizado por Sócrates e Assis (este com a sua teoria da euforia) o discurso do demagogo vai ficar reduzido a fait-divers.

O memorando matou o PEC IV convencendo as pessoas que só peca por tardio.
O memorando é uma crítica brutal a seis anos de governo Sócrates e principalmente a dois anos de delírio. Será difícil ao falso explicar que, por exemplo, a Justiça está de pantanas por causa do chumbo do PEC IV.
A troika deu credibilidade a Passos e a Portas, tratados como iguais ao PS.
O plano ao tentar proteger os mais frágeis vai dar espaço a Nobre e a intervenção deste, apesar de algo imprevisível, pode vir a tornar-se fatal para o PS. Neste momento Sócrates chamar mentiroso a Nobre já não cola pois a mentira é o nome do meio de Sócrates, o falso.

Os branqueadores começam a sentir a pressão dos factos e sente-se que os dois mais eficazes branqueadores - Costa e Assis - perdem folgo. Vitorino, Jorge Coelho e Almeida Santos foram reduzidos à irrelevância. Uma parte da elite perdeu o respeito a Sócrates e começa a querer livrar-se de ser associada ao Falso. Os que se lhe opõem e os que pensam no futuro pós Sócrates começam a ganhar visibilidade. Soares, Teixeira dos Santos, Ana Gomes, Campos e Cunha, Freitas do Amaral,  Luis Amado são exemplos de pessoas que pressentem o fim do falso.

Cavaco tem tal aversão pelo Falso que não é de excluir que em caso de maioria CDS / PSD convide Passos para o governo mesmo que o PS fosse o partido mais votado.

Medina Carreira, Henrique Neto e principalmente AntónioBarreto colherão os frutos da sua coragem.

Só Júdice, a rolha dourada, o advogado oficial do regime, o brilhantina dos poderosos tem um futuro imprevisível. A sua capacidade de flutuação não deve ser substimada.

Assinado o memorando vai começar a verdadeira campanha eleitoral e Sócrates  não sobreviverá.

Freitas do Amaral

De uma pessoa cujo trajecto político não compreendo mas que tem o mérito de não ser um branqueador:

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=482999

(via Portugal Contemporâneo)

Henrique Neto

Uma daquelas pessoas que não está à venda afasta-se ainda mais de Sócrates, o falso, e confronta os branqueadores.

http://www.diarioleiria.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=10555&Itemid=111

(via portugal dos pequeninos)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quadratura do Circulo

Pela primeira vez em muito tempo vejo o Lobo Xavier a exprimir ideias próprias, independentes das do Pacheco Pereira neste programa.
Se continuar assim talvez se possam separar um pouco mais as cadeiras de ambos.

O endividamento continua

Depois de Teixeira dos Santos ter vindo a público confirmar que não é uma questão de necessidade, o psiquiatra de Sócrates já disse que agora é só vício de mão.

http://www.rtp.pt/noticias/?t=Socrates-descontraido-na-OviBeja-teve-que-pedir-5-euros-emprestados.rtp&headline=46&visual=9&article=439235&tm=8
(via corta-fitas)

Vamos todos ajudar o Primeiro-Ministro

Sócrates tem feito apelos ao aumento das exportações por parte do país.

Tenho uma ideia a propor aos portugueses: que tal começarmos a exportar aldrabões?

Se ninguém tiver data melhor que tal começarmos a exportá-los dia 5 de Junho?

Medina Carreira

http://tripasenortadas.blogspot.com/2011/04/narrativa-de-medina-carreira.html

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Paulo Portas em directo com a matéria estudada

#1 A dívida é afinal de 170 biliões.
#2 Alguém tem de dizer o que o memorando diz e não apenas o que não diz
#3 PPP do PS terão de ser revistas
#4 Os custos dos transportes vão subir
#5 As deduções das famílias vão diminuir
#6 Deixaram muitas decisões livres para o próximo governo

Gostei de ver até a TVI cortar o sinal.

Já agora é mesmo obrigatório a TVI mostrar Sócrates todos os dias a fazer um comício ao vivo, com palmas e bandeirinhas de acólitos?

Ganhámos

Conheci, enquanto estudante, uma figuraça única que dizia ter raro faro para a actividade política associativa universitária. O jovem imaginava-se aliás primeiro ministro num futuro distante, frequentava embaixadas improváveis e escolhera de entre os amigos já alguns ministros para quando ocorresse o seu triunfo.  Apesar de ser de direita e muito engravatado, teve sucesso na associação de estudantes duma faculdade que lhe seria em principio hostil dado o predomínio da esquerda nessa casa.

 O rapaz sempre que podia aproximava-se do Prof. Adriano Moreira para buscar conselho e tentar mostrar serviço - mesmo que nenhum serviço lhe tivesse sido encomendado. Sentia-se perto de Deus quando chegava à fala com o Professor.

Contou-me uma pessoa próxima que numa das suas muitas aventuras político-mediáticas, um dia apoiou certa candidatura a uma faculdade Lisboeta. O resultado não foi mau mas perderam. O nosso arguto político, apesar da derrota, incumbiu um amigo que iria encontrar-se conjuntamente com ele com o Prof. Adriano Moreira de dizer que ganharam a eleição.

"Só tens de dizer que ganhámos quando o Professor perguntar. E manter sempre um grande sorriso. É preciso manteres um ar de vencedor. Eu depois explico o resto, instruiu o profeta". Chegados ao pé do Professor este indagou do resultado da contenda. "Perdemos" disse o amigo do profeta ao bom professor.

Quando viu a figuraça umas horas depois ainda cuspia fogo. "Só tinhas de dizer "ganhámos", é muito difícil de perceber? Ganhámos! Mais nada. Qualquer cigano ensaiado sabia fazê-lo, não é dificil! Ganhámos".

Pensei para comigo que estas figuras de banda desenhada só apareciam na estufa protegida da vida universitária. Não sobreviveriam na rua, no mundo "real".

Até que a vida me apresentou José Sócrates, essa figura patética e irreal que assessorado pelo Luis percorre a cavalo, numa armadura Armani, há mais de seis anos um país de nove séculos de história como se fora um grande senhor. Personagem duma farsa, provou-me que o descaramento vence quase sempre o ridículo, que as pessoas engolem quase tudo e, principalmente, que as pretensas elites são povoadas de invertebrados.

A Sócrates hoje, como o tonto profeta explicava na minha juventude, basta dizer "ganhámos" e pôr-se ares de vencedor.

Chegámos a isto.

Deslace

Há uma ameaça de deslace social em Portugal.

O antagonismo não é já apenas do país lúcido com o primeiro-ministro-delirante  Sócrates.

Está a despontar um novo antagonismo, mais visceral, que opõe as pessoas normais aos apoiantes do Falso e àqueles que o branqueiam. Esse seria um plano de corte muito mais grave porque envolveria o homem da rua.

Devemos 160 mil milhões que não podemos pagar e milhares de tontos dançam nas ruas.

A ameaça dos Gato Fedorento

Um amigo, brilhante jurista em Macau, disse-me há anos, durante a explosão de crescimento eleitoral do Bloco de Esquerda que esse partido tinha sobre ele uma ameaça eleitoral latente: Esvazíar-se-ia se os Gato Fedorento concorressem às eleições!

2/3 do eleitorado que vota BE nada tem a ver com a federação neocomunista que esse partido em boa verdade representa. Á medida que o tempo passa Louçã terá mais e mais dificuldade em aguentar o Bloco sem fazer opções claras. Ou se aproxima ao PC, enquistado e sem futuro ou compete pelas franjas do PS.

São duas mundivisões demasiado distintas para se manterem juntas no pós Socratismo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Haverá tempo

Após a publicação do programa de governo que António Borges e colaboradores escreveram para o PP, o PSD e o PS amanhã ou depois, haverá tempo para olharmos à nossa volta outra vez e perguntarmos

Porque comem tantas crianças portuguesas apenas uma vez por dia?
Porque vendem ao desbarato os seus bens tantas famílias?
Porque exportamos centenas de milhar dos nossos filhos?
Porque roem de raiva os dedos nos seus quartos profissionais de 50 anos despedidos e sem futuro?
Porque nos sentimos tolhidos, amarrados de pés e mãos, sem destino, sem margem de manobra para projectos de vida, sem liberdade para empreender as nossas ideias?

Neste país de velhos assustados haverá tempo para pronunciar a palavra mais importante da língua portuguesa: não.
Dia 5.

Memorizem

Memorizem o mundo que o Falso descreveu hoje, a forma como se tentou apropriar das medidas exigidas pelo PSD e como parece que tudo vai ficar cor-de-rosa.

Memorizem a forma patética como usou o tempo de antena que a troika lhe deu para se desdizer a si próprio quando demonizou o FMI, desdizer os jornais, fingir que o acordo era uma variante do PEC IV e atacar o PSD e o CDS.

Sobre o plano da troika NADA DISSE, para além da diminuição das pensões acima dos 1500 euros.

Nada disse. Temos de esperar para que venha alguém falar verdade.

Sósia espetacular

Vejam como o Sósia ao lado do Sócrates durante a comunicação à imprensa nas televisões é parecido com o desaparecido Teixeira dos Santos

Encontre as diferenças


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Programa do PS para a geração de Abril

Fizeste bem preparar com enlevo o teu filho único ao longo de 25 anos.
Agora exporta-o para o estrangeiro para envelheceres só.
Não há lugar para o sonho no Portugal de Sócrates.

Sinopse do programa eleitoral do PS

"Vamos tirar-vos o vosso dinheiro através de taxas e impostos para o dar aos nossos amigos"

Autenticidade

Os branqueadores de Sócrates, o Falso, todos juntos - os Assis, Costas, Soares, Moreiras; Sérgios, Campos, Seguros, Silvas, etc, etc não têm uma gota da autenticidade que Catroga revela:

Via O Cachimbo de Magritte,  http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1841183

Em euros

Quanto custou ao país atrasar o pedido de ajuda de Setembro / Outubro para agora?

Não me refiro aos custos indirectos mas aos custos directos:

Qual o diferencial entre a nossa dívida externa na próxima quarta-feira e a que seria se desde Outubro 2010 tivéssemos passado a ser financiados à taxa que o acordo a celebrar estipular?

Essa é uma fracção facilmente calculável da sobretaxa Sócrates, o Falso.

Aguardo respostas.

domingo, 1 de maio de 2011

Como será quando Sócrates for lançado para a arena?

António Costa, o português suave, ofereceu-se para ser o primeiro a picar Teixeira dos Santos, cortando-lhe os músculos cervicais, obrigando-o a baixar a cabeça quando Sócrates entrasse como Matador para o tourear.

Quando Sócrates, o Falso, entrar na arena para ser ele próprio toureado que papel estará reservado a Costa?

Picador ou Matador?